sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Comédias da vida...

Espanha, 3 dez 2008 (AFP) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou um bonequinho "caganer",o tradicional "santo cagão' das festividades de Natal da Catalunha que, nos últimos anos, recuperou a popularidade ao homenagear celebridades do mundo todo.

Lula passou a integrar a lista de personalidades homenageadas junto a nomescomo o do presidente eleito
dos Estados Unidos, Barack Obama, e daprimeira-dama da França, Carla Bruni, todos devidamente vistos com as calçasarriadas e exibindo o traseiro enquanto satisfazem suas necessidades fisiológicas.

Ou como diria Fausto Silva:

O Presidente Lula fazendo na privada aquilo que ele faz na vida pública!

Lula corintiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus!

No último dia 15, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentou uma pesquisa do Instituto Sensus que mostra que Lula está muito bem na fita. Segundo a tal pesquisa, 80,3% dos brasileiros apóiam o presidente, cujo governo tem a aprovação de 71,1% da população.

Isso indica que a imagem pessoal do presidente Lula melhorou três pontos percentuais em relação a última pesquisa realizada em setembro.

Esses números realmente são de dar inveja a qualquer ex-presidente, pois Lula é um fenômeno de popularidade faz tempo, desde o seu primeiro mandato mesmo envolto a tantos escândalos.

Em 2005, escrevi um artigo intitulado “Lula corintiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus!” trantando da popularidade de Lula que naquele ano já atingia níveis estratosféricos, sendo que, naquela época, Lula tinha a aprovação apenas das classes menos favorecidas. Hoje, com os índices alcançados parece que a classe média também se rendeu ao carisma do presidente. Só nos restar saber até quando.

Leia o artigo:

LULA CORINTIANO, MALOQUEIRO E SOFREDOR, GRAÇAS A DEUS!

A cada pesquisa de opinião divulgada sobre o desempenho do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, vemos a popularidade do Presidente Lula aumentar atingindo níveis estratosféricos, ao mesmo tempo em que a aprovação do seu governo cai. Diante desse fato, não há como negar que se trata de um fenômeno, pois na história recente de nosso país não há registros de índices de popularidade tão altos de um presidente como os mantidos por Lula, principalmente após dois anos de governo, já que a tendência é ver a popularidade daqueles que estão no poder cair à medida que o tempo de seu mandato avança.

Sabemos, portanto, que estamos diante de um fenômeno, mas tal afirmação já virou truísmo. O que nos resta e se faz necessário nesse momento é tentar descobrir as causas e/ou razões para entendermos o que sustenta esses altos índices de popularidade pessoal do Presidente Lula, apesar de alguns fatos ocorridos que poderiam arranhar a sua imagem de bom moço conquistada graças ao que alguns de seus mais ferrenhos críticos chamam de populismo ordinário. Dentre esses fatos, podemos citar o episódio que envolveu o jornalista americano Larry Rohter que quase culminou na sua expulsão do país após matéria publicada no jornal The New York Times, onde o jornalista questionava o gosto do nosso presidente pela bebida; e também a proposta do fracassado projeto de criação do Conselho Nacional de Jornalismo considerado por muitos como um dos mais sérios ataques à liberdade de expressão no Brasil desde o regime militar. Este episódio causou enorme indignação nos profissionais de imprensa, sentimento que o presidente definiu como covardia ao se pronunciar aos repórteres que cobriam sua viagem ao Gabão: “Vocês são um bando de covardes mesmo, hein? Não tiveram coragem de defender o Conselho Federal de Jornalismo”. Aqui, abrimos um parêntese para ressaltar que muitos acreditam que esse tipo de comportamento não compagina com a compostura que as funções públicas requerem na vida republicana, mas isso não parece ter muita importância para maior parte da população.

Apesar desses e outros fatos em que a imprensa, considerada o quarto poder, colocou-se contra a figura do presidente, Lula continua em alta junto a grande massa da população brasileira que se manteve alheia aos vários ensaios de “crise política” no país provocados pelos discursos improvisados e cheios de metáforas do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que privilegia a comunicação cultivada em assembléias de trabalhadores e porta de fábrica, muitas vezes em detrimento da seriedade, profundidade e fidedignidade que eventos e ritos do cargo exigem, mas que o aproximam mais do povão que entende aquilo que o presidente fala e que o leva a uma identificação quase que natural com a figura do ex-líder sindical que chegou à Presidência da República.

A utilização de metáforas e o improviso tão peculiares nos discursos de Lula e considerados pelos intelectuais como desvarios retóricos, são características de um tipo de oratória dirigida às grandes massas. Ao chegar à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva continuou a utilizar a mesma técnica utilizada nos tempos de liderança sindical, e que lhe é inata, para se comunicar com a grande massa brasileira. E ao analisar os resultados das pesquisas de opinião, verificamos que a técnica cultivada por Lula nas portas das fábricas e assembléias de sindicatos vem dando certo.

Outra questão primordial para a popularidade de Lula é o carisma. Sem dúvida que a sua forma de se comunicar o aproxima do povo, mas é inegável que o carisma do Presidente Lula é algo fantástico e incomum.

Além do carisma e do fascínio que a figura do Presidente Lula exerce sobre grande parte do povo brasileiro, ainda podemos presenciar Lula nas mais diversas situações, desde uma pelada na Granja do Torto à sua participação descontraída na Oktoberfest com uma caneca de chope na mão, o que o aproximam ainda mais da realidade vivida por muitos brasileiros, mas consideradas por muitos inaceitáveis quando se trata da mais alta autoridade do país e inimagináveis nos tempos de FHC, mas onde Lula parece sentir-se mais à vontade. O cargo de Presidente da República exige alguns ritos e protocolos que Lula não hesita em quebrar. E pelo que tudo indica “o povão” aprova o estilo insólito de Lula.

A ascensão do ex-líder sindical ao ápice da pirâmide social ou do poder, representado pelo cargo de Presidência da República também contribui para a grande empatia que parte população do Brasil têm com Lula. Depois de perder três eleições consecutivas, Lula finalmente foi eleito presidente. Talvez ninguém no Brasil represente melhor o slogan “Sou Brasileiro e Não Desisto Nunca”, principalmente se considerarmos toda a sua trajetória de vida. Lula representa para ao povo brasileiro a real possibilidade de ascensão, apesar de todas as adversidades comuns à maioria dos brasileiros, como o desemprego que ainda é a maior preocupação da população.

Pelo que tudo indica, especialmente os resultados da última pesquisa de opinião, o estilo Lula de ser Presidente vem agradando a grande parte do eleitorado que deverá lhe reeleger em 2006, salvo algum acontecimento que possa descambar uma crise política e mudar os rumos da nossa política. É verdade que o estilo Lula não é unanimidade principalmente entre os intelectuais, a quem os discursos e a quebra de ritos e protocolos próprios do cargo de Presidente desagradam bastante. Mas o próprio Lula sabe que não é uma unanimidade, pois usando mais uma de suas frases de efeito ele mesmo diz “...não somos tão ruins quantos nossos adversários apregoam, nem tão bons quanto pensamos que somos”.

Apesar disso, Lula também sabe que o fato de não agradar gregos e troianos não é algo tão desesperador “quanto à situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro do ano-passado”, só pra usar mais uma de suas metáforas futebolísticas, sua marca registrada durante seus discursos para a grande massa. Pelo visto, Luiz Inácio Lula da Silva não nega as origens de líder sindical, nem mesmo na hora de discursar para às massas,nem mesmo na hora de pedir uma bebida ou revelar seu time de futebol, a grande paixão nacional. Lula é torcedor do Corinthians. O nosso Presidente é corintiano, (ex) maloqueiro e sofredor!





quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Café com Política e Pérolas do Presidente

Li no Cláudio Humberto:

“Rezam para que a crise pegue o Brasil para o Lula se lascar”
O próprio presidente Lula, na inauguração de trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Colinas

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vida dura

Fico imaginando o mal-estar entre os assessores do Presidente para encobrir a sua falta de decoro até o momento em que alguém teve a (in)feliz idéia de substituir no site da Presidência da República o tal “SIFÚ” pelo termo inaudível*.

Mas se ninguém escutou o SIFÚ, o que foram aquelas gargalhadas seguidas de aplausos na platéia ?!? Estavam rindo de quê mesmo?

Pois é, vida dura essa de assessor de presidente!

* impossível de se ouvir.

O ch(L)ulismo do Presidente!

Para ocupar cargo de Presidente da República é necessário ter a seriedade, o respeito e a formalidade que os ritos desse cargo exigem.

Usar expressões chulas como fez o presidente Lula, na última quinta-feira, ao proferir em alto e bom som (apesar da sua assessoria classificar como inaudível) o “termo” SIFÚ pode até combinar com a pessoa de Lula, com o líder sindical das portas de fábricas, mas não com a autoridade máxima de um país.

Lula faltou com o respeito com os milhões de brasileiros que ele representa. Ou que pelo menos deveria representar.

Se fosse numa rodinha de amigos - ou de puxa-sacos no caso! - tudo bem! Mas numa solenidade oficial, pegou muito mal!

O jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog, classificou com maestria a atitude de Lula:

O seu “sífu”, para se referir às dificuldades por que passa o Brasil, é o triunfo do deboche.”



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PSDB 'está longe' de decidir nome para 2010

Li no G1

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta terça-feira (9) que "ninguém impõe uma candidatura" e que a decisão sobre o próximo presidenciável tucano "ainda está longe de ser tomada".

"Temos ainda uma longa estrada a percorrer e estarei discutindo com o Brasil idéias. Obviamente, ninguém impõe uma candidatura, mas eu digo com muita franqueza: essa decisão ainda está longe de ser tomada no meu partido", afirmou.

Para ele, o cenário de crise global reforça sua defesa de que o candidato escolhido tenha, sobretudo, capacidade de articular e construir "uma nova e grande convergência" nacional.

Questionado sobre o resultado do Datafolha - que apontou o favoritismo do governador de São Paulo, José Serra, com quem trava uma disputa interna no PSDB pela indicação do candidato à Presidência em 2010 -, o governador mineiro afirmou que pesquisa é um instrumento importante para a definição do presidenciável, "mas não pode ser o único".

Na segunda-feira, Aécio se encontrou com Serra em São Paulo, horas depois de o tucano paulista cometer um deslize, afirmando que não estará à frente do governo estadual em "2010, 2011" O mineiro reiterou que considera o final de 2009 o momento "mais adequado" para uma definição em relação à candidatura do PSDB. Aécio também fez questão de comemorar os números do Datafolha, ressaltando que jamais disputou uma eleição presidencial. "Apareço na pesquisa espontânea com 4% dos votos, enquanto o meu companheiro, o grande governador de São Paulo aparece com 6%", disse. "Recebi com enorme alegria os dados dessa pesquisa. Não esperava que pudesse ter um reconhecimento tão amplo da população do Brasil hoje."

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mais uma pizza pra gente engolir!


O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), foi absolvido, nesta quarta-feira, dia 3, pelo Conselho de Ética da Câmara Federal.

Paulinho é suspeito de participar de um esquema de desvio de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desmontado pela Operação Santa Tereza da Polícia Federal.

Ele nega - é claro! - e ainda tem a cara de pau de falar que a sua cassação sim seria uma grande pizza. Como este blog aqui é meu, eu tenho todo o direito de não concordar com o Paulinho. Pra mim, a sua absolvição é uma grande pizza, sim senhor!

Obama Soda?!?



O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, é mesmo pop, um fenômeno de popularidade no mundo inteiro. Obama acaba de virar refrigerante na França. A idéia foi do empresário francês Jean-Jacques Atisso, que planeja leiloar cem latas do novo refrigerante, o "Obama Soda", para ajudar uma fundação de caridade, que apóia projetos educacionais em La Corneuve, subúrbio de Paris.


Para FHC, saída de Aécio é fora de propósito...

Da Agência Folha

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em Belo Horizonte, que o governador Aécio Neves (MG) --que estava ao seu lado-- é um "líder" no PSDB e deve ser tratado como tal. FHC disse que é "fora de propósito" falar em saída de Aécio do partido.

Aécio, que disputa com o governador José Serra (SP) a indicação para ser o candidato tucano a presidente em 2010, vem sendo cortejado pelo PMDB para trocar de partido. Ele nega essa possibilidade. Aécio e FHC conversaram bastante na noite de quinta e ontem pela manhã, na capital mineira --entre os muitos assuntos, a sucessão de 2010.

"O Aécio é um homem de partido. É claro que o partido tem que entender que ele é um líder e, como tal, tem que ter todas as condições para se sentir cômodo no partido. Então, não vai haver isso de ir para outro partido. Isso é conversa", disse FHC. O ex-presidente disse ainda que o PMDB também precisa ser bem tratado pelos tucanos porque "ninguém ganha eleição no Brasil sozinho" --citou ainda PPS e DEM.

"Quem tiver capacidade --mais adiante, não agora-- de sintonizar melhor com os sentimentos do país vai ser o nosso candidato. Pode ser um, pode ser outro", disse FHC, que negou preferir Serra a Aécio: "Eu, sempre que aliso um, aliso o outro. Os dois são excelentes".

Aécio voltou a defender as prévias, caso haja disputa, e FHC concordou com essa forma de escolha pelo partido, se preciso. "Haverá possibilidade, imagino eu, de entendimento. Não havendo, ninguém tem que ter medo de uma escolha democrática", disse FHC.

Sobre a possibilidade de uma candidatura do PT com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), ele afirmou não saber se ela seria uma candidata difícil porque não a conhece e não sabe se ela é candidata. Confrontado com recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse sentido, disse: "Se ela for candidata, já estão abusando, porque ela está no governo e estão falando nisso. Eu prefiro achar que não é".

O ex-presidente, que fez palestra para empresários em BH, afirmou não esperar que o PSDB se beneficie da crise econômica internacional porque isso só prejudicará o país. Afirmou que a polarização entre PT e PSDB nas últimas eleições ocorre porque são "os dois partidos capazes de propor algum projeto para o Brasil, e os outros [partidos] acompanham".

Para FHC, o PT se aproximou muito do projeto do PSDB no que diz respeito à economia e à área social. "Aprofundou mais, é verdade, mas a concepção é a mesma", disse ele, para quem "as diferenças diminuíram" nessas duas áreas.


Por falar em Aécio Neves, o Ministro Hélio Costa...

Deu na Folha Online

O ministro Hélio Costa (Comunicações) reiterou na última sexta-feira (28), o convite ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves(PSDB), para trocar o PSDB pelo PMDB. Segundo o ministro, Aécio terá chances de se lançar candidato à sucessão presidencial em 2010 só se deixar o PSDB.

Para Costa, o governador "precisar ter coragem" e trocar de legenda. O ministro aproveitou ainda para estocar os tucanos informando que eles já escolheram o nome que lançarão à sucessão.

"Eu disse que ele [Aécio] precisa ter coragem de vir para o PMDB porque tem a chance [de ser candidato à Presidência]", afirmou o ministro após cerimônia no Palácio do Planalto sobre TV digital.

Sem dizer o nome do governador José Serra (PSDB), Costa afirmou que os tucanos já escolheram seu candidato para 2010 por isso Aécio não tem chance. "Nós todos sabemos qual é o candidato do PSDB e como mineiros gostaríamos de ter a possibilidade de termos um candidato mineiro para a Presidência", afirmou o ministro.

Segundo Costa, é possível que PT e PMDB estejam juntos nas eleições presidenciais dentro de dois anos formalizando uma "grande aliança". "Inclusive é possível a chance de se fazer uma boa composição do governo do PT com o PMDB é olhando essas forças que podem no futuro representar uma grande aliança", disse ele.

Foi a segunda vez em dois dias que Costa defendeu a candidatura de Aécio pelo PMDB rumo ao Planalto em 2010. Ontem, o ministro disse que seu partido está de "portas abertas" para o governador de Minas Gerais.

"O PMDB sempre esteve de portas abertas e nós peemedebistas de braços abertos para recebê-lo amanhã, se ele quiser mudar de partido. E é muito provável que venha a acontecer, até porque nós mineiros lamentamos o fato de, sendo ele do PSDB, ficar limitado nas suas andanças de proposições como candidato a presidente da República. Venha para o PMDB", disse ele.


Até parece campanha!


Quem esteve por essas bandas de cá na última segunda-feira, dia 1, foi o governador de Minas Gerais Aécio Neves. Ele veio participar do Encontro de Empreendedores Rurais organizado pela Faep, a Federação da Agricultura do Paraná, que contou também com a presença do prefeito de Curitiba Beto Richa e o senador Osmar Dias. Eles juram que não conversaram nadica de nada sobre as eleições de 2010.